Mateus
3:12
Quantas criaturas transformam a
própria existência em terreno onde se acumulam detritos e poeiras,
representativas das mágoas guardadas, de ofensas sofridas armazenadas, sonhos
não realizados, esperanças despedaçadas.
Furtando-se à tarefa de renovação e
limpeza do próprio campo mental, convertem-se em tristes repetições de
experiências passadas a viver o ontem hoje, sem preparar o amanhã.
Certo que nas atuais condições por
que passa a sociedade, não temos ainda a possibilidade de recolher somente bons
frutos da árvore de nossas relações.
Mas, se fizermos diligente auto
reflexão, perceberemos que em nós o fruto de virtudes amadurece muitas vezes
sob a casca rude de nossas imperfeições.
Aprendamos com a postura do Mestre,
assinalada pelo seu precursor, a recolher em nossas vidas somente o que seja
bom e produtivo, edificante e nobre, a fim de não transformarmos o celeiro de
nosso coração em depósito de impurezas a macular o pão do qual nos
alimentaremos amanhã.
Quanto ao que for inútil e
imprestável, mantenhamos sempre acesa a chama que converte o mal em cinzas, a
violência em perdão, a afronta em esquecimento, e teremos campos férteis para o
florescimento da paz e da harmonia em nossa existência.
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