Então,
veio Jesus da Galileia ao Jordão, até João, para ser mergulhado por ele.”
Mateus 3:13
Se analisarmos os registros dos
conhecimentos que o homem acumulou ao longo de sua história, percebemos que em
todos os tempos existiram orientações e esclarecimentos que apresentavam
melhores alternativas de comportamentos e decisões.
Grandes sábios e estudiosos
apresentaram, desde a mais remota antiguidade, lições valiosas para que o ser
humano trilhasse a estrada da vida, desviando-se de pedras, obstáculos e
espinhos durante a jornada.
Sócrates, Pitágoras, Moisés, Platão,
Lao TSE, Sidarta Gautama são alguns representantes de um imenso conjunto de
pessoas que, sob os holofotes da história ou não, trouxeram ensinamentos e os
vivenciaram, para que a humanidade tivesse luzes a lhe guiar na direção de uma
felicidade mais legítima, em consonância com o amor à Deus, à verdade e ao
próximo.
A figura do Cristo, contudo,
destaca-se da paisagem por representar o modelo máximo e o guia seguro para
todos quantos almejem despertar em si mesmo a parcela divina de que são
portadores. E nessa tarefa de iluminar os caminhos da criatura humana, não
fomos nós que, abrindo mão dos estreitos limites dos próprios interesses, nos
dirigimos até Ele, mas foi Ele que, deixando as esferas sublimes da casa do
Pai, dirigiu-se à nós.
Em sua primeira aparição, relatada
pelo evangelista ao iniciar o seu ministério, há uma importante revelação
acerca de como ele o fez. Deixando o lugar onde passara a maior parte de Sua
vida até então, caminhou larga distancia, a fim de encontrar-se com João, não
para apresentar-se como o Messias, mas para vivenciar, junto do Batista, as
experiências que este estava desenvolvendo dentro dos limites de sua
compreensão.
A mensagem do Evangelho segue ainda
hoje o mesmo caminho até nós. Desloca-se em direção ao nosso coração, para que
possamos viver com ela o que fazemos em nosso dia-a-dia. Não para que a
enclausuremos em compartimentos estanques, mas para que sejamos cidadãos, pais,
mães, filhos, companheiros e amigos, chefes e subordinados agindo
verdadeiramente como cristãos.
João Batista soube recebê-lo e
integrá-lo à sua prática. Mas, e nós, como temos recebido a Sua mensagem?
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