Mateus
3:12
O trabalho do Cristo na condução dos
destinos humanos é de todos os tempos, desde antes de as primeiras
manifestações de vida surgirem no globo.
É Dele o leme do barco onde navegam
bilhões de almas na busca da própria iluminação.
A semente do Evangelho, lançada no
solo dos corações, será sempre uma promessa e uma esperança de que cresçam e deem
frutos de amor e de sabedoria, à transformar a paisagem, muitas vezes desolada
e seca, sob os golpes do orgulho e do egoísmo.
Assim como as estações se sucedem,
apresentando ao agricultor diligente os frutos resultantes de seus esforços,
também a humanidade caminha em sua marcha progressiva, em ciclos que se
alternam entre prosperidade e a renovação necessária.
No campo individual cada criatura
terá, igualmente, as suas próprias estações, demarcadas pelo sucessivo cruzamentos das fronteiras do
berço e do túmulo, para fazer florescer as virtudes e os sentimentos nobres que
lhe competem como patrimônio inalienável do espírito imortal.
Certo é que, nessa empreitada,
muitas vezes a semente amadurecerá sob a casca dura, e encontraremos, certamente,
misturas entre boas obras e ações equivocadas, pensamentos superiores e
vinculações rasteiras.
De tudo isso, o que espera o Cristo
de nós?
As palavras de João refletem a
postura amorosa e sábia do Mestre, que não julgará ou condenará nossas
atitudes, movidas pelo nosso livre arbítrio, mas, não se furtará ao trabalho de
recolher aos Seus celeiros de amor somente o trigo limpo e preparado, para a
produção do pão da vida a ser dispensado aos que têm fome, relegando o material
impróprio às chamas da renovação em estação vindoura.
Aprendamos com o Seu exemplo a
recolher o que é bom, limpando nosso campo mental das impurezas, da discórdia,
da maledicência, através da pá da justiça e do amor, e nos converteremos em
celeiros de benção e de luz, a ofertar a nossa pequena contribuição à grande
vinha do Amor Divino.
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