“Depois da morte de Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito.”
Mateus 2:19
A tirania e o despotismo reinam por um tempo.
A violência e a opressão governam algum período.
Força e riqueza são valores de passagem.
Afastados das conquistas de valores reais, que dignifiquem a vida e façam progredir a alma, muitas criaturas, na condição de lideres ou seguidores, tornam-se foco de desvios na marcha evolutiva para si e para os que os rodeiam.
Erigem castelos de areia que a tempestade desfaz.
Acumulam vaidades que são reduzidas a cinzas.
Fogem da responsabilidade no hoje, para encontrar maiores compromissos no amanhã.
Quem quer que analise a historiografia humana perceberá que, por mais sombrios que sejam alguns anos no palco do tempo, o bem e o progresso comparecem como as únicas constantes, pois que emanam do coração do Criador.
Se a paisagem é obscurecida momentaneamente por esse ou aquele irmão ou irmã equivocado, se circunstâncias apresentam-se como sendo características da vitória da sombra sobre a claridade, reconheçamos que, por mais que sejam densas as trevas, a vitória da luz é fator inexorável no computo dos séculos.
Registrada nas anotações do evangelista, há importante lição a ser meditada pelos que se apegam ao pessimismo ou aqueles que buscam apoiar as suas esperanças sobre o pedestal único da racionalidade fria.
Nem a guerra impiedosa, nem as chamas que consomem, nem mesmo a justiça do mundo compareceram a fim de estabelecer o campo adequado ao florescimento da Boa Nova, mas, única e simplesmente o suceder silencioso dos anos, um após o outro, trazendo o sopro renovador da morte, a conferir oportuna condição ao florescimento da semente do bem segundo a vontade da Divina Providência.
Tomemos o símbolo à conta de orientação das nossas perspectivas acerca das coletividades ou da individualidade, pois se em nossas observações encontrarmos elementos contrários aos valores dignificantes da vida, tenhamos a certeza de que tudo isso passará e o amor e a verdade serão chamados oportunamente para reconduzir a criatura em direção à verdade que liberta.
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