“e ele disse:
Se és filho de Deus, lança-te para baixo...”
Mateus 4:6
Os
desígnios da Providência Divina, em todos os tempos, objetivam o crescimento e
a ascensão dos filhos do Pai frequentemente transviados pelos interesses
inferiores que momentaneamente abraçam, enquanto paira a ignorância como mestra
de suas ações, e o egoísmo e o orgulho como carrascos de suas consciências.
Nesse
estado de imperfeição temporária, é natural que imensa maioria caminhe de
maneira titubeante na direção do progresso, hora manifestando intenções e ações
nobilitantes e hora exprimindo compromissos com o vício de outrora.
É
por essa razão que encontramos nos quadros da paisagem social traços marcantes
de idiossincrasias e incoerências, a exprimirem o esforço frágil da criatura em
prol de si mesma e do próximo.
Pais
afetuosos podem ser delinquentes no trato com os recursos sociais.
Expoentes nos
espaços públicos convertem-se em tiranos domésticos.
Líderes
religiosos, de verbo inflamado e orientações de palavras, funcionam como
repetidores de ensinamentos que não aprenderam, ainda, a guardar no próprio
coração.
Em
todas essas situações há que se reconhecer o choque das polaridades do bem e do
mal em luta a ser decidida, de momento, segundo as disposições internas de cada
um, não obstante, o bem sempre prevaleçerá no transcurso do tempo.
Por
essa razão, o reconhecimento da Paternidade Divina implica sempre na elevação e
no progresso, na direção do amor e da verdade, servindo e cooperando na
edificação de um mundo melhor, a partir da transformação de si mesmo, enquanto
todo movimento em direção à inferioridade e ao atraso será sempre o convite das
forças inferiores a que nos lancemos ao abismo e à sombra.
Saulo Cesar
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