“Produzi, portanto, fruto
digno do arrependimento.”
Mateus 3:8
Na
paisagem humana, podemos encontrar algumas raras pessoas que buscam nos bons
exemplos e nas experiências alheias os elementos a compor o mapa da própria
jornada. A grande maioria, contudo, traça os caminhos da própria evolução com
as tintas das experiências particulares, por vezes marcando despenhadeiros e
espinhos com cicatrizes profundas na própria alma.
O
viajante que percebe ter tomado a estrada errada, reconhecendo no ambiente que
o cerca a animosidade e o perigo, se agir a tempo e corretamente poderá volver
ao caminho correto, trazendo mínimas consequências do desvio empreendido. Se,
ao contrário, persevera na direção enganosa ou estagna os passos rendendo-se ao
comodismo, amplia a necessidade do esforço para a volta e intensifica os riscos
e dores.
No
campo do sentimento e das idéias prevalece o mesmo fenômeno. Disposições
arraigadas à sentimentos desequilibrados aprofundam o fosso em que enterramos
possibilidades de paz. Idéias empedernidas que se furtam ao diálogo renovador
acham no isolamento e na solidão suas estantes definitivas.
Nas
palavras do profeta do Jordão encontramos a orientação segura sobre como volver
à conquista de nossa felicidade, quando nos reconhecemos como viajantes longe
do destino almejado.
A
mudança de pensamento e sentimento nos facultará a perspectiva de novos
horizontes, mas será somente na produção dos frutos de ações salutares, dignos
de uma nova postura diante da vida, do próximo e de nós mesmos, é que teremos
de fato demonstrado nosso compromisso com um novo destino de luz e harmonia.
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