“Assim, levantou-se, tomou a criancinha e a sua mãe, de noite, e retirou-se para o Egito.”
Mateus 2:14
Muitos devotos sinceros da Boa Nova ao se defrontarem com responsabilidades de edificação e renovação, restringem o seu campo de contribuição à confiança nas orientações que provém do alto, esperando que todas as minúcias sejam resolvidas por mensageiros e forças do além.
Tal postura representa um desconhecimento quanto aos processos de aprimoramento e aperfeiçoamento a que todos estamos expostos, a fim de alargar nossas possibilidades de contribuição com a obra de melhoria das condições que nos cercam.
Torna-se claro que não faltarão recursos, avisos, orientações e advertências para aquele que se põe a realizar em favor do bem, desnecessário dizer que se estamos envolvidos nessa ou naquela atividade, a Providência Divina espera algo de nós em consonância com as possibilidades de que dispomos.
Nas tarefas do mundo e nas questões materiais, o improviso e o descompromisso assinalam resultados frágeis ou inconclusos. Há que se analisar a situação, contabilizar os recursos, inventariar os esforços, ordenar ações com o propósito de que não se comprometa o objetivo almejado.
Se tais zelos se fazem necessários no que diz respeito aos horizontes meramente tangíveis da experiência humana, que não se dirá de todo o trabalho que estima o aperfeiçoamento do ser imortal individual ou coletivamente.
Desta forma, assim como José soube ouvir a orientação, mobilizar esforços, envolver os que com ele estavam, mas aguardou o cair da noite para iniciar a jornada de maneira mais segura, também nós devemos conservar a prudência em nossas ações para que possamos contribuir efetiva e positivamente com a parte que nos cabe na vida.
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